sexta-feira, 25 de maio de 2012

Parabéns, Zé!, vem cá outra vez!...se possivel com o Adriano e o outro Zé, para pôr a Academia de Pé!!!...


José Mário Branco (Porto, 25 de Maio de 1942) é um músico e compositor (cf. cantautor) português. cresceu no Porto e iniciou o curso de História, na Universidade de Coimbra, não o terminando.







EU VIM DE LONGE, EU VOU P’RA LONGE (CHULINHA)



Letra e música de José Mário Branco.







1.



Quando o avião aqui chegou



Quando o mês de Maio começou



Eu olhei p’ra ti



E então eu entendi



Foi um sonho mau que já passou



Foi um mau bocado que acabou







Tinha esta viola numa mão



Uma flor vermelha noutra mão



Tinha um grande amor



Marcado pela dor



E quando a fronteira me abraçou



Foi esta bagagem que encontrou







Refrão







Eu vim de longe, de muito longe



O que eu andei p’raqui chegar



Eu vou p’ra longe, p’ra muito longe



Onde nos vamos encontrar



Com que temos p’ra nos dar







E então olhei à minha volta



Vi tanta esperança andar à solta



Que não hesitei



E os hinos que cantei



Foram frutos do meu coração



Feitos de alegria e de paixão







Refrão







2.



Quando a nossa festa se estragou



E o mês de Novembro se vingou



Eu olhei p’ra ti



E então eu entendi



Foi um indo sonho que acabou



Houve aqui alguém que se enganou







Tinha esta viola numa mão



Coisas começadas noutra mão



Tinha um grande amor



Marcado pela dor



E quando a espingarda se virou



Foi p’ra esta força que apontou







Refrão





E então olhei à minha volta



Vi tanta mentira andar à solta



Que me perguntei



Se os hinos que cantei



Eram só promessas e ilusões



Que nunca passaram de canções







Refrão







3.



Quando finalmente eu quis saber



Se inda vale a pena tanto q’rer



Eu olhei p’ra ti



E então eu entendi



É um lindo sonho p’ra viver



Quando toda a gente assim quiser







Tenho esta viola numa mão



Tenho minha vida noutra mão



Tenho um grande amor



Marcado pela dor



E sempre que Abril aqui passar



Dou-lhe este farnel p’ró ajudar







Refrão





E agora eu olho à minha volta



Vejo tanta raiva andar à solta



Que já não hesito



E os hinos que repito



São a parte que eu posso prever



Do que a minha gente vai fazer







Refrão (final)


Eu sei que tu não és destas coisas!...desculpa lá qualquer coisinha!!!