quinta-feira, 31 de maio de 2012

M.R.I.

Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade; Se tão contrário a si é o mesmo amor? Luís de Camões

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Parabéns, Zé!, vem cá outra vez!...se possivel com o Adriano e o outro Zé, para pôr a Academia de Pé!!!...


José Mário Branco (Porto, 25 de Maio de 1942) é um músico e compositor (cf. cantautor) português. cresceu no Porto e iniciou o curso de História, na Universidade de Coimbra, não o terminando.







EU VIM DE LONGE, EU VOU P’RA LONGE (CHULINHA)



Letra e música de José Mário Branco.







1.



Quando o avião aqui chegou



Quando o mês de Maio começou



Eu olhei p’ra ti



E então eu entendi



Foi um sonho mau que já passou



Foi um mau bocado que acabou







Tinha esta viola numa mão



Uma flor vermelha noutra mão



Tinha um grande amor



Marcado pela dor



E quando a fronteira me abraçou



Foi esta bagagem que encontrou







Refrão







Eu vim de longe, de muito longe



O que eu andei p’raqui chegar



Eu vou p’ra longe, p’ra muito longe



Onde nos vamos encontrar



Com que temos p’ra nos dar







E então olhei à minha volta



Vi tanta esperança andar à solta



Que não hesitei



E os hinos que cantei



Foram frutos do meu coração



Feitos de alegria e de paixão







Refrão







2.



Quando a nossa festa se estragou



E o mês de Novembro se vingou



Eu olhei p’ra ti



E então eu entendi



Foi um indo sonho que acabou



Houve aqui alguém que se enganou







Tinha esta viola numa mão



Coisas começadas noutra mão



Tinha um grande amor



Marcado pela dor



E quando a espingarda se virou



Foi p’ra esta força que apontou







Refrão





E então olhei à minha volta



Vi tanta mentira andar à solta



Que me perguntei



Se os hinos que cantei



Eram só promessas e ilusões



Que nunca passaram de canções







Refrão







3.



Quando finalmente eu quis saber



Se inda vale a pena tanto q’rer



Eu olhei p’ra ti



E então eu entendi



É um lindo sonho p’ra viver



Quando toda a gente assim quiser







Tenho esta viola numa mão



Tenho minha vida noutra mão



Tenho um grande amor



Marcado pela dor



E sempre que Abril aqui passar



Dou-lhe este farnel p’ró ajudar







Refrão





E agora eu olho à minha volta



Vejo tanta raiva andar à solta



Que já não hesito



E os hinos que repito



São a parte que eu posso prever



Do que a minha gente vai fazer







Refrão (final)


Eu sei que tu não és destas coisas!...desculpa lá qualquer coisinha!!!

sábado, 19 de maio de 2012

VERA...cidade!!!...«Morre jovem o que os Deuses amam»...«Quem di diligunt adulescens moritur).»MODERNIDADE, FUTURISMO!!!...MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO!...A Academia precisa de ti!!!


Mário de Sá-Carneiro (Lisboa, 19 de Maio de 1890 — Paris, 26 de Abril de 1916) foi um poeta, contista e ficcionista português, um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu.

FIM - MÁRIO DE SÁ CARNEIRO


Quando eu morrer batam em latas,

Rompam aos saltos e aos pinotes,

Façam estalar no ar chicotes,

Chamem palhaços e acrobatas!



Que o meu caixão vá sobre um burro

Ajaezado à andaluza...

A um morto nada se recusa,

Eu quero por força ir de burro.



Mário de Sá Carneiro



A TAÇA JÁ ERA NOSSA, E MAIS NINGUÉM TEM A 1ª !!!




"São horas de embalar a trouxa

boa noite, Tia Maria

Que a malta ganhava a taça

já toda a gente sabia..."



VIVA A BRIOSA!!!...Á EXM.ª DR.ª VERA.