No dia 7 de Setembro de 1867, nasce em Coimbra Camilo de Almeida Pessanha, filho de um estudante de Direito e de uma tricana.
Em 1891 conclui o curso de Direito na Universidade...boémio das noites coimbrãs!...honra da nossa academia!!!...desiludido com o provincianismo larvante parte para Macau em 1894...e por lá se queda...consumindo regularmente absinto e ópio.
Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro foram grandes admiradores da sua poesia...os seus poemas influenciaram largamente a geração de Orpheu.
Apesar de pequena a sua obra CLEPSIDRA é um dos maiores poetas portugueses!
COIMBRA TEM UMA DIVIDA DE GRATIDÃO PARA COM CAMILO PESSANHA!
AO LONGE OS BARCOS DE FLORES
Só, incessante, um som de flauta chora,
Viúva, grácil, na escuridão tranquila,
- Perdida voz que de entre as mais se exila,
- Festões de som dissimulando a hora.
Na orgia, ao longe, que em clarões cintila
E os lábios, branca, do carmim desflora...
Só, incessante, um som de flauta chora,
Viúva, grácil, na escuridão tranquila.
E a orquestra?E os beijos?Tudo a noite fora
Cauta, detém.Só modulada trila
A flauta flébil...Quem há-de remi-la?
Quem sabe a dor que sem razão deplora?
Só, incessante, um som de flauta chora...
Em 1891 conclui o curso de Direito na Universidade...boémio das noites coimbrãs!...honra da nossa academia!!!...desiludido com o provincianismo larvante parte para Macau em 1894...e por lá se queda...consumindo regularmente absinto e ópio.
Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro foram grandes admiradores da sua poesia...os seus poemas influenciaram largamente a geração de Orpheu.
Apesar de pequena a sua obra CLEPSIDRA é um dos maiores poetas portugueses!
COIMBRA TEM UMA DIVIDA DE GRATIDÃO PARA COM CAMILO PESSANHA!
AO LONGE OS BARCOS DE FLORES
Só, incessante, um som de flauta chora,
Viúva, grácil, na escuridão tranquila,
- Perdida voz que de entre as mais se exila,
- Festões de som dissimulando a hora.
Na orgia, ao longe, que em clarões cintila
E os lábios, branca, do carmim desflora...
Só, incessante, um som de flauta chora,
Viúva, grácil, na escuridão tranquila.
E a orquestra?E os beijos?Tudo a noite fora
Cauta, detém.Só modulada trila
A flauta flébil...Quem há-de remi-la?
Quem sabe a dor que sem razão deplora?
Só, incessante, um som de flauta chora...