quinta-feira, 28 de abril de 2011

BOM DIA, PORTUGAL! ANTÓNIO, PARABÉNS...a ACADEMIA É DE TODOS!!!!


Em 1908, António Oliveira Salazar tinha 19 anos e escreveu este poema intitulado “A uma rosa”, enamorado por uma professora primária:



«A Uma Rosa»
Rosa tão linda, pálida e triste,
Rosa dos encantos, cheiras tão bem!
Vejo que sofres; dize, que sentes?
Tens saudades de tua mãe?
Pois ainda ontem tu vicejavas,
Ao pé das rosas, tuas irmãs,
Com quem vivias, embalsamando
A branda aragem destas manhãs!...
Mas eu cortei-te; rosa, perdoa!
Gostei de ti, mas ah! Fui cruel!
Tens saudades, não tens? Da abelha
Que ia, zumbindo, buscar o mel?
Tu já choravas lágrimas santas,
Que a aurora punha no cálix teu,
E eras alegre! Vê: quanto eu choro,
Sou triste e é sem fim o sofrer meu!
Fechas as folhas na dor imensa
Que te assoberba; causas-me dó!
Pois, coitadinha, lá na roseira
Tinhas amigas, não ´stavas só!
Rias com elas à luz do sol;
Brincáveis todas co´ a brisa pura
Que a madrugada manda a acordar-vos,
Depois do sono da noite escura…
Tu namoravas uma avezinha
Que p´ra o teu ramo vinha cantar;
Tinhas um ´spelho nas claras águas,
Em que te estavas sempre a mirar!
Agora, pobre! Vais definhando.
O lindo vaso não te seduz?
Rosa tão branca, rosa de encantos,
O que te falta? Tens ar e luz…
Ah! Mas o prado tão verde e o canto,
O canto triste do rouxinol?
E a brisa fresca que se levanta,
E vai beijar-vos, ao pôr do sol?
Tudo isso falta; mas que era isso,
Ao pé da falta do maior bem?...

Rosa, confessa, ´stás triste e morres,
Com saudades de tua mãe!...



Frase de Salazar, em azulejos de Jorge Colaço:"Dêmos à nação optimismo, alegria, coragem, fé nos seus destinos; retemperemos a sua alma forte ao calor dos grandes ideais e tomemos como nosso lema esta certeza inabalável: Portugal pode ser, se nós quisermos, uma grande e próspera nação." António de Oliveira Salazar, nasce a 28 de Abril de 1889, no Vimieiro, Santa Comba Dão.

...dele dizia Pessoa...(com uns copitos?!)

ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR

António de Oliveira Salazar.
Três nomes em sequência regular...
António é António.
Oliveira é uma árvore.
Salazar é só apelido.
Até aí está bem.
O que não faz sentido
É o sentido que tudo isto tem.
......
Este senhor Salazar
É feito de sal e azar.
Se um dia chove,
A água dissolve
O sal,
E sob o céu
Fica só azar, é natural.
Oh, c'os diabos!
Parece que já choveu...
......
Coitadinho
do tiraninho!
Não bebe vinho.
Nem sequer sozinho...

Bebe a verdade
E a liberdade.
E com tal agrado
Que já começam
A escassear no mercado.

Coitadinho
Do tiraninho!
O meu vizinho
Está na Guiné
E o meu padrinho
No Limoeiro
Aqui ao pé.
Mas ninguém sabe porquê.

Mas enfim é
Certo e certeiro
Que isto consola
E nos dá fé.
Que o coitadinho
Do tiraninho
Não bebe vinho,
Nem até
Café.


...E QUANDO AS NUVENS PARTIREM...quem sabe...ou talvez não...a verdade será como há-de vir!...isto é...UMA ENORME CAVEIRA EM QUE TE VEJAS!!! (ESTE ERA SÉRIO E TINHA VERGONHA!!!)...(e apreciava mulheres bonitas!...ó Pessoa!)

http://youtu.be/EqqOiNunNSg